Pois é, recentemente recebi um artigo, mais precisamente um trecho da dissertação de mestrado da nutricionista Janine Ginani, da Universidade de Brasília (UnB), onde ela defende o acido elágico, como um responsável pelo mecanismo antioxidante ou de antienvelhecimento em células. Esse estudo mostrou que o ácido elágico atua como um “escudo” protegendo as moléculas, mesmo que os radicais livres sejam formados em pequena quantidade. Essas substâncias presentes na cereja, na framboesa, nas nozes, na amora, no morango, e na uva, também conhecidos como polifenóis são compostos naturalmente e presentes nas plantas responsáveis pela mudança de cor, conforme o
amadurecimento.
O ácido elágico está associado à coloração vermelha das frutas. A cor serve para atrair insetos que irão polinizar as frutas, o que lhe garante um papel de auxiliar na reprodução. Ao mesmo tempo, a substância também serve para protegê-las, pois é tóxica para pragas, vírus e bactérias.
No caso do vinho, o resultado é que se encontra uma grande quantidade dessas substâncias e segundo Janine, só perde para amora preta; como esta é difícil por aqui, tomemos vinho tinto e aproveitemos bem este inverno!
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