Em tempos os vinhos portugueses vêem se aprimorando. Na última semana aconteceram mais alguns eventos sobre o tema. Rio e São Paulo receberam novos e já conhecidos produtores da "terrinha".
Quero trazer um produtor que faz um vinho no Douro bem interessante. O seu Reserva é um clássico assinado pelo renomado enólogo português Rui Moura Alves - acaba de ser eleito o segundo melhor na prova da Confraria dos Sommeliers do Didu Russo e cia, com 85 pontos - já o Colheita traz um toque de modernidade sem perder a tradição dos vinhos do Douro, e foi elaborado pelos enólogos Gabriela Canossa e André Coutinho.
Quinta do Farfão Colheita
Um vinho do Douro normalmente é austero, robusto, é como uma marca registrada. Esse não é diferente, no entanto é gracioso, harmonioso.
Elaborado com as castas touriga franca, tinta roriz, tinta barroca e tinta cão, é um vinho jovial, aromas de frutas vermelhas do campo, bons taninos, encorpado e equilibrado. O copo é seu bom amigo, ele ganha muito, se abre e deixa um final maravilhoso.
É um vinho para o dia-a-dia, para quem gosta de vinhos um pouco mais presentes e de bom corpo, mas vai muito bem com sua pizza, ou carnes grelhadas e até o bacalhau.
Quinta do Farfão Reserva
Produzido a partir das castas touriga franca, touriga nacional, tinta roriz, tinta barroca e tinta cão, esse vinho que passa 12 meses em barrica de carvalho, se apresenta com uma coloração vermelho rubi intenso, aromas de frutas vermelhas compotadas, toques de baunilha e fumo. Seu paladar encontramos uma amplidão, taninos longos e firmes, vão se amaciando com tempo em copo, belo encontro entre força e veludo. Um vinho que precisa de tempo, na garrafa ou no decanter.
Excelente para pratos mais pesados, com molhos e condimentos.
Com o tempo adequado acompanharia um "confit de canard".
1 Comentários
Your blog keeps getting better and better! Your older articles are not as good as newer ones you have a lot more creativity and originality now keep it up!
ResponderExcluir