Pois então, continuo produzindo os textos devidos. Agora o Lellis.
Por uma dessas felizes coincidências estive, por duas vezes seguidas, privilegiado por ter me deleitado com a cozinha desta cantina.
Primeiro no dia 31 à noite, com minha família, e depois dia 02 na companhia de dois amigos do vinho da importadora Vinoteca.
É curioso, que mesmo vindo de São Paulo e com uma infinita lista de cantinas que eu mesmo já fui, vim em Curitiba para jantar com a esposa em uma cantina que também está estabelecida em São Paulo (a da Bela Cintra), sim o curioso é que eu argumentei isso com ela quando estávamos decidindo e ela prontamente me respondeu – “mas eu não conheço nenhuma das duas” – dei risada e seguimos para o Lellis do Batel. (Já na terça a sugestão do Lellis era proposital, precisava provar o cabrito....)
Já enrolei demais, vamos ao que interessa!
Na sexta, pude observar toda ambientação e frequência de um dos restaurantes com maior movimento de Curitiba, de fato tivemos que percorrer todo o salão para encontrar uma mesa, isso por que chegamos relativamente cedo.
Fomos muito bem atendidos pelo maitre que nos sugeriu um belo prato. No caminho já estava intencionado em comer o fuzzili, pedi então para a esposa escolher o molho: Alla Carbonara, mas queria uma carne – resolvido filé para mim frango para ela, tudo por baixo da massa repleta do belo molho. Um belo jantar finalizado com uma grappa branca, muito bem servida e na temperatura correta.
O Vinho? Pois é minha esposa não está bebendo e as meias garrafas...bem não pude escolher algo que acompanhasse nossa refeição!
Mas ok, na terça eu bebi, e vou começar pelo vinho: Santa Ema Gran Reserva Cabernet Sauvignon, que foi muito bem com o Cabrito desossado (batatas coradas, brócolis e tagliarine de acompanhamento).
Era uma conversa informal, falamos muito do mercado dos vinhos em Curitiba, mas não desgrudei dos sabores ali presentes.
De um modo geral o Lellis tem um ambiente agradável, decorado tipicamente como as cantinas ítalo-brasileiras (uma vez um italiano me disse que esse modelo só existe no Brasil, e eu rebati – aqui faz muito sucesso, nós gostamos muito!!!!) e o serviço é bem feito. A comida é bem feita, está adequada a proposta da casa, gostei muito do que comi nos dois dias.
E sobre o vinho: Santa Ema é uma bela vinícola chilena, aprecio muito do seu premiado Merlot, mas a escolha foi o Cabernet Sauvignon – bom corpo, notas de frutas maduras e toques de baunilha, um vinho maduro pronto para beber.
Serviço:
Lellis Tratoria
Rua Gonçalves Dias, 51 - Batel
Fone: (41) 3244-7943
www.lellis.com.br
Ficha Técnica:
Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2005 - Santa Ema – faixa de R$ 60,00
Corte: Cabernet Sauvignon
Origem Valle del Maipo - Chile
Envelhecimento 10 meses em carvalho francês (6 em garrafa).
Álcool 14%
Notas: Vermelho rubi intenso, aromas de tostados e frutas maduras. Paladar é intenso e equilibrado, taninos redondos e aprofundados, bom corpo.
2 Comentários
Alexandre
ResponderExcluirFeliz Natal e um Excelente 2009.
Paulo Queroz
Olá,
ResponderExcluirMeu nome é Rodrigo D’Avila, 31 anos, vice-presidente da Vidigal Wines, produtor/engarrafador de vinhos de qualidade em Portugal. Brasileiro da gema, nascido em Porto Alegre, criado em Curitiba.
Nossa empresa quebrou todos os paradigmas na produção de vinho, sendo até hoje a única empresa Luso/Brasileira a conseguir ter seus vinhos como número 1 do mundo em dois grandes mercados internacionais, nos quais continua em primeiro há cinco anos.
Com 32 marcas, 5.000.000 garrafas/ano e distribuição em 22 países, somos talvez os brasileiros mais desconhecidos do Brasil. Uma história com o vinho de determinação, modernização e responsabilidade, nunca contada.
Gostariam de saber mais?