Dizem os
astrólogos que vivemos a era de aquário, um período onde as pessoas vertem suas
águas, ou simbolicamente, deixa seus sentimentos fluírem, ainda na posição de
joelhos o que nos remete à figura da humildade. Fevereiro foi o mês dos aquarianos,
além desse que escreve temos muitos outros. À minha volta estou cercado, é
provável que à sua também tenha. Os estudiosos no tema se referem aos
aquarianos como aqueles que estão à frente do seu tempo, vivem no mundo das
ideias, mas são amorosos e dedicados.
Esse assunto veio à baila e me peguei pensando que não tinha pensado em uma
relação astrológica com os vinhos, mas se os vinhos biodinâmicos estão tão
ligados a diversos mistérios, será que os astros influenciam nos vinhos ou nas
uvas?
Comecei a pensar nesse paralelo, se um vinho fosse...
Comecei a pensar nesse paralelo, se um vinho fosse...
Peixes – os românticos e indecisos, penso na uva Carménère, dificilmente encontramos um vinho igual ao outro e mesmo com características comuns, parece que eles pedem mais uma uva acompanhando. Eles são exuberantes e vivos, ricos de frutas e cor, realmente intensos!
Áries – os decididos, guerreiros! Malbec vai bem com essas características, são sempre vinhos para toda hora, acompanham bem muitas harmonizações e vão direto ao ponto.
Touro –
os seguros e fortes. Chardonnay, nada mais tranquilo que escolher um branco de
chardonnay. Normalmente sabemos bem que não vamos jogar dinheiro fora. São os
brancos mais fortes e dificilmente mudam.
Gêmeos – os falantes e multifacetados. Shiraz ou Syrah vão sempre bem, se adaptam em muitas línguas, podem ter um estilo mais leve ou mais pesado e dificilmente passam despercebidos.
Gêmeos – os falantes e multifacetados. Shiraz ou Syrah vão sempre bem, se adaptam em muitas línguas, podem ter um estilo mais leve ou mais pesado e dificilmente passam despercebidos.
Câncer –
o família. Sauvignon Blanc cabe em muitas ocasiões vai da entrada a alguns
pratos dando aquela sensação de tudo perfeito, leve, mas nem tanto, rico em
frutas, mas com aquela acidez que se faz presente.
Leão –
chega, chegando, o sol – não teria outro senão a Cabernet Sauvignon, faz o rei
dos tintos, sempre potente, alegre e muito colorido.
Virgem –
o certinho. Prosecco, sempre organizadamente apresentado da mesma forma. Leve e
limpo, despretensioso, mas presente.
Libra –
o equilibrado, o Tempranillo. Vem fortes ou leves, mas sempre com aquela
sensação de taninos na medida certa, madeira bem integrada quando necessária,
na boca e no nariz unidos.
Escorpião
– o exuberante, sexy. Uma classe de vinhos: Rosés! Vinhos de alma, leves como
os brancos no inicio e suculento como os tintos no final. São ecléticos e
agradáveis, sexy em muitas situações!
Sagitário
– o aventureiro. Pinotage, tão híbridos quanto um sagitário, fortes e
delicados, brutos e belos tudo ao mesmo tempo. São intensos e viajam o mundo
para mostrar seu imenso valor.
Capricórnio
– o teimoso. Cabernet Franc, estão lá, imutáveis e intensos. Vão sempre bem e
emprestam sua força para deixar os vinhos mais integrados e robustos, mas não
se entregam nunca.
Aquário
– o mundo! Tudo cabe ao aquariano, mas são únicos: Pinot Noir, dificilmente
conseguem ser ao menos imitados, repetidos nunca. São sutis e elegantes,
inteligentes e provocativos, descem como veludos e de um equilíbrio intenso.
Interessante como o vinho se assemelha à vida e a ele sempre cabe uma visão de mundo, uma filosofia ou simplesmente um bom bate papo.
Interessante como o vinho se assemelha à vida e a ele sempre cabe uma visão de mundo, uma filosofia ou simplesmente um bom bate papo.
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