Os fatos mais curiosos do vinho são
movidos por descobertas ao acaso ou pela avassaladora paixão de homens e
mulheres por termos um produto sempre mais sensacional.
Ao longo da história tivemos muitos casos onde as pessoas interferiam
diretamente (muitos já destacados nos artigos passados) e outros que por pura
obra do “destino” como, tudo indica a própria descoberta do vinho.
Desde a era da escrita podemos supor que o vinho sempre foi uma bebida ligada a religião, prova disso que sempre mereceu destaques nos livros sagrados das mais populares crenças, bem como acompanhou as obras dos grandes pensadores e escritores.
Homero (o filosofo grego) foi o mais ilustre na sua época (750 AC) tratou do vinho em várias de suas obras. Para o teatro em cerca de 400 AC Eurípedes dedica o enredo todo em torno de Dionísio (considerado o deus do vinho) em sua peça “As Bacantes”. Omar Khayayam, também tem seu nome marcado ao escrever o impressionante Rubaiyat, uma bela homenagem ao vinho. Curioso é que o autor de origem islâmica teve que passar por seus preceitos religiosos para construir essa inesquecível obra.
Hoje quero apenas me ater às interferências diretas e pessoais, onde se formaram personalidades que mudaram a trajetória do vinho o fazendo um líquido cada vez mais prazeroso. Quero trazer os perfis de quem colocou a mão na massa, ou melhor, na vinha.
Dentro dessa óptica provavelmente o primeiro grande imperador a meter a mão foi Carlos Magno, ele pessoalmente se encarregou de definir normas rígidas e especificas para a produção do vinho, chegando ao ponto de demarcar regiões de plantio, caso da região na Borgonha que leva seu nome “Corton-Charlemagne” ou Corton-Carlos Magno.
Desde a era da escrita podemos supor que o vinho sempre foi uma bebida ligada a religião, prova disso que sempre mereceu destaques nos livros sagrados das mais populares crenças, bem como acompanhou as obras dos grandes pensadores e escritores.
Homero (o filosofo grego) foi o mais ilustre na sua época (750 AC) tratou do vinho em várias de suas obras. Para o teatro em cerca de 400 AC Eurípedes dedica o enredo todo em torno de Dionísio (considerado o deus do vinho) em sua peça “As Bacantes”. Omar Khayayam, também tem seu nome marcado ao escrever o impressionante Rubaiyat, uma bela homenagem ao vinho. Curioso é que o autor de origem islâmica teve que passar por seus preceitos religiosos para construir essa inesquecível obra.
Hoje quero apenas me ater às interferências diretas e pessoais, onde se formaram personalidades que mudaram a trajetória do vinho o fazendo um líquido cada vez mais prazeroso. Quero trazer os perfis de quem colocou a mão na massa, ou melhor, na vinha.
Dentro dessa óptica provavelmente o primeiro grande imperador a meter a mão foi Carlos Magno, ele pessoalmente se encarregou de definir normas rígidas e especificas para a produção do vinho, chegando ao ponto de demarcar regiões de plantio, caso da região na Borgonha que leva seu nome “Corton-Charlemagne” ou Corton-Carlos Magno.
Ao longo dessa história nunca é
demais lembrar de Don Perignon que mudou o processo de produção dos espumantes
e Napoleão Bonaparte que imortalizou o ato de comemorar, celebrar com esse
liquido borbulhante. Para os espumantes, além do monge ilustre, a Sra. Nicole
Barbe Clicquot Ponsardin, ou simplesmente viúva Clicquot foi decisiva para
garantir a qualidade dos inigualáveis “Champagne” graças ao desenvolvimento de
uma técnica chamada “remuage”, que
proporcionava o a retirada dos sedimentos mortos ao final da fermentação na
garrafa. Essa senhora guardou o segredo por anos, pois esse era o seu
diferencial que garantiu a ampla retomada dos negócios de sua família após a
morte de marido.
Falando em viúvas e mulheres espetaculares, D. Antonia Adelaide Ferreira, a D. Ferreirinha não descansou um minuto após o falecimento de seu esposo, assim essa portuguesa de muita fibra e garra ampliou seu território e desenvolver muito uma das principais regiões do mundo do vinho: o Douro, de onde saem os inigualáveis vinhos do Porto e tintos de guarda de grande respeito mundo afora.
Esse ciclo dura cerca de 200 anos e culmina com o
verdadeiro ponto de mudança no vinho. Convocado pelo Imperados Louis Napoleon,
o cientista Louis Pasteur foi decisivo para o vinho. A ideia do imperador era
descobrir e remediar o paladar ruim dos vinhos da época. Pasteur descobriu que
o que provocava eram micro-organismos indesejáveis e para resolver dessecou
todo o processo de produção do vinho, incluindo as etapas de controle de
temperatura (pasteurização) para eliminar essa má influencia. A partir desse
momento o produtor de vinho se viu com uma grande ferramenta para produzir bem.
Se trocava a artesanal e intuitiva produção natural, pela técnica, mais eficaz,
porem sem interferir na natureza da bebida.Falando em viúvas e mulheres espetaculares, D. Antonia Adelaide Ferreira, a D. Ferreirinha não descansou um minuto após o falecimento de seu esposo, assim essa portuguesa de muita fibra e garra ampliou seu território e desenvolver muito uma das principais regiões do mundo do vinho: o Douro, de onde saem os inigualáveis vinhos do Porto e tintos de guarda de grande respeito mundo afora.
Após Pasteur, somente cerca de 150 anos depois, tivemos alguma mudança. Graças a outro francês, dessa vez Emile Peynaud o homem apontado por aprimorar a tecnica e seus ensinamentos de selecionar bem a fruta, separar vinhos em sua produção pensando no estilo final, fizeram com se inaugurasse uma vinificação moderna e utilizada até os dias de hoje.
Dai por diante às grandes personalidades atribuímos outros feitos, muitos mais ligados a estilos, novos estilos e medidas para aprimorar o paladar e o consumo.
Nessa medida, temos a família italiana Biond Santi, que levou cerca de um século para introduzir um vinho de caráter único e reconhecido no mundo inteiro. Graças a esses esforços nasceu o sempre desejado Brunello di Montalcino. A história é semelhante ao vizinho Ricasoli e a invenção do Chianti.
Já próximo dos dias hoje, merece nosso destaques:
Robert Mondavi (EUA) mostrando que era possível ano novo mundo produzir tão bem quanto a Europa.
Angelo Gaja, o italiano que rompeu a tradição e trouxe frescor a Europa.
Michel Roland, o enólogo voador e sua técnica para produzir vinhos cada vez mais prazerosos e prontos para beber.
Robert Parker e seu decisivo guia para ajudar consumidores.
Saul Galvão, brasileiro, e minha imensa gratidão ao primeiro critico a falar de vinhos no Brasil e nos ensinar que o melhor mesmo é beber para aprender.
1 Comentários
Muito bom
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