Nesse inicio de ano
já percebemos que teremos um verão daqueles! Muito sol, altas temperaturas e
uma vontade frequente de se refrescar.
Particularmente,
há alguns anos, defendo que melhor que cerveja é mesmo ter vinhos como
companhia do verão, também. A razão é simples, a cerveja, talvez por bebermos
em uma quantidade maior, em pouco tempo nos dá uma sensação de estufado, já o
vinho quando bem escolhido conseguimos bebericar por horas e de forma muito
agradável.
Para aqueles
que acham minha ideia absurda basta pesquisar a costa francesa, ou a
italiana. Você perceberá que na Côte d’Azur ou Capri o mais comum é ver
os baldinhos não com cerveja, mas com uma garrafa de vinho branco ou rosé.
Muito comum também entre nós os europeus levam o que vão consumir para a praia
e nas imagens vemos esteiras ou toalhas postas como num picnic e a bebida é o
vinho.
Faça essa ressalva por que talvez seja muito difícil termos um serviço de praia com vinhos indicados para a estação. Infelizmente os comerciantes de bebidas só acreditam que o que se vende é vinho tinto e no jantar. Tenho certeza que quem se preparar para ter um branco refrescante ou um belo espumante terão boas surpresas de consumo.
À beira da
piscina já até temos muitos hotéis que apostam, principalmente nos rosés e
vinhos brancos mais docinhos, ocorre que muitos falam do vinho de piscina, mas
eu queria mesmo era ver o que vemos em locais como Saint-Tropez (Franca, Provence), sejam nas “barracas” mais chiques
ou populares é festival de mesas servidas com vinhos e espumantes. Lembro que
há alguns anos eles criaram o hábito que quando um abastado pede um champagne
excepcional eles fazem uma festa enorme, esse movimento deflagra quem pediu e
atiça outros abastados em fazer o mesmo (uma espécie de disputa) e a conta
acaba ficando bem altinha. No Brasil, em Florianópolis também acontece algo
parecido, nos decks das marinas onde os iates de famosos e ricos atracam suas
embarcações e despendem uma bela grana. Faça essa ressalva por que talvez seja muito difícil termos um serviço de praia com vinhos indicados para a estação. Infelizmente os comerciantes de bebidas só acreditam que o que se vende é vinho tinto e no jantar. Tenho certeza que quem se preparar para ter um branco refrescante ou um belo espumante terão boas surpresas de consumo.
Não há necessidade desses atos tão perdulários, mas gostaria de ver esse
espírito do vinho, do espumante, brindando com as altas temperaturas e as ondas
do nosso verão.
Já avançamos
muito, prova disso é a própria Florianópolis, Balneário de Comboriú (vizinha à
cidade anterior) e algumas outras praias já convivem e bem com vinhos e
espumantes, mas ainda é mais um glamour que um hábito mesmo. Destaque mesmo é
para a cidade do Rio de Janeiro que realmente incorporou o vinho e mais adotaram
o espumante brasileiro como a bebida do verão.
Em quase todos os restaurantes que tem um serviço de vinho está lá uma
boa oferta de espumantes nacionais, em alguns lugares nem o legendário italiano
prosecco existe mais.
Se gosta
dessa ideia e sua praia não tem um quiosque, não se acanhe no lugar do “isopor’
de cerveja leve o de vinho.
Dicas
para o vinho da praia:
O vinho da
praia precisa necessariamente ser gelado, e até bem gelado, assim opte sempre
pelos leves, com boa acidez e com a tendência das bolhinhas. Para não errar vá
sempre de espumante, são leves e podem ser super-refrescados (não se esqueça de
adquirir uma tampa, elas são diferentes, mas facilmente encontradas. Caso não
tenha, leve uma rolha de vinho tranquilo ela cumprirá o papel no período que
estiver na praia).
Agora se não é chegado aos espumantes, para não errar leve os brancos com bons preços, chilenos, brasileiros, e alguns portugueses na faixa entre $30 e $50, costumam ser leves, boa acidez e também se portam bem quando gelados.
Por fim, quem não tem preconceito, vá para os rosés (meus preferido para essa época) tem um pouquinho mais de corpo, boa acidez e também podem ser servidos bem gelados, alguns até com gelo.
Agora se não é chegado aos espumantes, para não errar leve os brancos com bons preços, chilenos, brasileiros, e alguns portugueses na faixa entre $30 e $50, costumam ser leves, boa acidez e também se portam bem quando gelados.
Por fim, quem não tem preconceito, vá para os rosés (meus preferido para essa época) tem um pouquinho mais de corpo, boa acidez e também podem ser servidos bem gelados, alguns até com gelo.
E que dê
muita praia!
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