É recorrente a formalidade no nosso mundo do vinho, e é
impressionante como não há reação para as piadas e chistes nesses eventos que
comumente vamos.
Será que o vinho é tão sério assim, que não mereça ser
tratado com mais descontração e prazer? E mesmo que seja sério, por que não um
pouco de brincadeira, de bom humor?
Sempre que convém prefiro a brincadeira, o lúdico, isso faz
com que o momento fique prazeroso e mais ainda ajuda muito a marcar conceitos e
opiniões de forma um pouco mais leve. Com certeza podemos contribuir com bom humor
e graça.
Esses dia recebi um quadrinho que dizia algo assim:
“Problema: Coração Partido – Vinho: Merlot – Dosagem: 3 Taças” e assim seguia e terminava com: Solidão – Qualquer um – uma garrafa...”
Na Expand um tempo atrás havia umas tirinha do Luis Fernando Veríssimo, uma dizia: “ à uma criança que perguntava se gostava de suco de uva, e ele: Só quando ele fermentou um pouco mais”
“Problema: Coração Partido – Vinho: Merlot – Dosagem: 3 Taças” e assim seguia e terminava com: Solidão – Qualquer um – uma garrafa...”
Na Expand um tempo atrás havia umas tirinha do Luis Fernando Veríssimo, uma dizia: “ à uma criança que perguntava se gostava de suco de uva, e ele: Só quando ele fermentou um pouco mais”
Existem várias dessas tirinhas numa tentativa de deixar o
assunto bem mais informal, creio que alguns produtores também pensam assim,
esses procuram deixar o vinho mais casual, seja pelo rótulo, pelas informações
mais simples no contrarrótulo e até mesmo nos nomes. Lembro de um vinho
(português do Douro) que chama Conversa, o rótulo é uma tirinha e cada safra
imagens diferentes, mas sempre com o apelo “Mais conversa, por favor” que tem
um duplo sentido engraçadinho – já escrevi na coluna sobre nomes engraçados ou
peculiares de vinhos.
Aposto nesse movimento desde um serviço simplificado, como o de colocar o vinho na mesa aberto e deixar o cliente se servir (quando o restaurante tem essa proposta mais informal) até com sommeliers que descomplicam a informação.
Aposto nesse movimento desde um serviço simplificado, como o de colocar o vinho na mesa aberto e deixar o cliente se servir (quando o restaurante tem essa proposta mais informal) até com sommeliers que descomplicam a informação.
Acredito piamente que tem vinhos que o máximo de informação
que deveríamos dar é que é bom e agradável, prazeroso em todos os momentos!
Dica:
Conversa do produtor Redoma (Niepoort), na faixa do R$ 90,00. Elaborado a
partir das uvas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, um belo vinho do
Douro (Portugal), bem fresco, e redondo, excelente para acompanhar a
“conversa”.Dica:
Como diz um amigo o bom do vinho é que quando acaba a conversa o vinho continua...
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