Há alguns anos escrevia sobre os críticos, guias e revistas
especializadas. O curioso é que houve uma época em que muitos consumidores só
compravam seus vinhos depois de consultar revistas como “Decanter”,” Wine Spectator”
ou a “The Wine Advocate” (Robert Parker). Era interessante notar nesse
comportamento que pouco se levava em conta o paladar do comprador, mas a nota
sim.
Ainda bem que ao longo desses anos esse comportamento vem
mudando muito e muitos nem sabem que essas críticas sequer existem. De qualquer
forma as pessoas ligadas ao mundo do vinho, como eu, acabam recebendo essas
publicações e muitos dos nossos especialistas ainda tratam com clamor, se
agitam, até comemoram.
Particularmente não ligo muito, no entanto fui checar o que dizia o TOP 100 de 2015 publicado pela revista norte americana “Wine Spectator”.
(quem quiser ver a lista toda acesse: http://2015.top100.winespectator.com/lists/)
Particularmente não ligo muito, no entanto fui checar o que dizia o TOP 100 de 2015 publicado pela revista norte americana “Wine Spectator”.
(quem quiser ver a lista toda acesse: http://2015.top100.winespectator.com/lists/)
Em linhas gerais se um consumidor brasileiro olhar a lista
dificilmente se identificará ou terá interesse de cumprir com um gosto pessoal
de provar esses vinhos, não só pelo preço, mas também por que muitos desses
vinhos não são importados por aqui. Além disso, a lista aponta para uma
tendência que aqui vai em mão bem diferente.
Dos 100 vinhos a maior parte (31) são americanos, seguidos por Itália (20), França (14) , Espanha (10) e Portugal/Austrália (5 cada país). Do Chile são apenas 4 e Argentina 2.
O vinho número 1 é americano e também o mais caro da lista (no Brasil custaria cerca de R$ 2.000,00). A maior incidência foi de tintos (72) seguido dos brancos (22), resultado normal, porém só aparece um rosé e apenas dois espumantes.
Fico imaginando que se essa publicação fosse no Brasil, teríamos muito mais espumantes e rosés e com certeza teríamos Brasil, além dos vinhos que mais apareceriam seriam os chilenos e argentinos.
Dos 100 vinhos a maior parte (31) são americanos, seguidos por Itália (20), França (14) , Espanha (10) e Portugal/Austrália (5 cada país). Do Chile são apenas 4 e Argentina 2.
O vinho número 1 é americano e também o mais caro da lista (no Brasil custaria cerca de R$ 2.000,00). A maior incidência foi de tintos (72) seguido dos brancos (22), resultado normal, porém só aparece um rosé e apenas dois espumantes.
Fico imaginando que se essa publicação fosse no Brasil, teríamos muito mais espumantes e rosés e com certeza teríamos Brasil, além dos vinhos que mais apareceriam seriam os chilenos e argentinos.
Da lista fico o 39º o da Real Companhia Velha , Douro
Porca de Murça 2013; um belo vinho com bom corpo, gastronômico. Um desses
cortes tradicionais no Douro (Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz e
Tinta Barroca).
Interessante que é o mais barato de toda prova, recebeu 90 Pontos e por lá custa US$ 10.
Interessante que é o mais barato de toda prova, recebeu 90 Pontos e por lá custa US$ 10.
De top mesmo prefiro o TOP5 da Vitória Expovinhos, que logo logo teremos mais uma edição!
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