Há cerca de 4 anos escrevia sobre o champagne e sua vocação
natural para o brinde.
A origem: “O sucesso e associação às festas se
deu quase um século após sua “descoberta” quando a nobreza francesa,
principalmente Luis XV, introduziu o espumante de Champagne. Outras cortes como
a da Rússia passaram a encomendar esses líquidos divinos e assim se propagou
por toda Europa, mas foi só com Napoleão Bonaparte, amante incondicional da
bebida, que Champagne ficou consagrada coma a bebida das comemorações e é dele
a célebre frase: “Nas vitórias é merecido, nas derrotas necessário”.”
Três grandes marcas fizeram parte
dessa história e permanecem até nossos dias: Don Perignon o Champagne top da
Maison Moët Chandon, Veuve Clicquot (homenagem a grande dama, viúva Clicquot
que conduziu a empresa herdada de seu marido ao sucesso), e Cristal, o grande
Champagne da casa Louis Roederer, feito sob encomenda para o Czar Alexandre II.
Poderíamos ainda fazer incluir a maravilhosa Krug, mas este belo champagne só surgiu em 1843, serviu muitas cortes também, e ficou famosa por sua qualidade e estilo próprios.
Poderíamos ainda fazer incluir a maravilhosa Krug, mas este belo champagne só surgiu em 1843, serviu muitas cortes também, e ficou famosa por sua qualidade e estilo próprios.
Todas estão presentes no mercado
brasileiro, mas por preços, assim como seu paladar, nada doces.
Ocorre que em função dessa crise e
a grande alta do câmbio, esses preços que jamais foram muito acessíveis, nesses
tempos estão muito menos.
Mas, e quem não abre mão do champagne,
para brindar ou presentear?
Tenho falado correntemente que crise é sinal de oportunidade e dessa vez talvez seja uma das grandes chances de corrigirmos um enorme erro que temos cometido. As pessoas não compram outra marca além das conhecidas, esse talvez seja um dos traços do consumidor brasileiro que já deveria ter mudado.
Tenho falado correntemente que crise é sinal de oportunidade e dessa vez talvez seja uma das grandes chances de corrigirmos um enorme erro que temos cometido. As pessoas não compram outra marca além das conhecidas, esse talvez seja um dos traços do consumidor brasileiro que já deveria ter mudado.
Ocorre que temos muitas outras
marcas tão boas e muitas vezes até melhor que as tradicionais. Marcas como
Pommery, Gosset, Billecart-Salmon, Drapier, Mumm, Bolinger, Pol Roger, dentre
outras já são até tradicionais dentro das importadoras, mas o consumo é muito
pequeno diante das marcas famosas como Moët, Veuve Clicquot ou Taittinger.
Resumindo, raramente se encontrará um “Champagne” de qualidade duvidosa, o sistema é tão rigoroso que praticamente não permite um produto com o mínimo de alta qualidade. Para se ter uma ideia, provei recentemente um champagne que o importador lançou abaixo dos R$ 200,00, chama-se Offenbach, que me agradou muito, mas o comentário dos colegas jornalistas foi o mesmo: “difícil vender no lugar das marcas mais conhecidas”.
Bem para aqueles que não dispensam
o champagne a dica é simples: fique com o cabe no bolso, dificilmente se
arrependerá!
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