Alexandre Santucci, Edenilson Valadão e Marcelo di Morais |
Marcelo di Morais e eu fomos os entrevistados em seu programa de ontem quando pudemos expor diversas ideias e opiniões sobre esse mercado.
Abordado sobre a temática de seu programa, a Cidadania, me coube responder de forma prosaica sobre a história do vinho, mas com certeza caberia um amplo debate, uma vez que o vinho é responsável por cultura, geração de empregos, debates, cursos e uma série de ações de cunho social.
Em um programa de uma hora, com tanta pauta não é possível esgotar um tema tão rico, mas honestamente creio que sim o vinho é cidadão e democrático.
O movimento do vinho no Brasil e no mundo mostra o quanto esse produto é capaz de gerar engajamento social, político, econômico e cidadão. Em alguns países o vinho é tão importante que servem de bandeira para identificação de um povo, caso do Chile, por exemplo, onde o vinho não só cumpre papel importantíssimo na composição do PIB como é um cartão de identificação para qualquer chileno no mundo, o mesmo podemos dizer de italianos, portugueses...
A pergunta que fica é porque o Brasil, com tanta capacidade de produção, diversas regiões produtoras, não se estimula, não se une, não se reconhece como alimento (o que facilitaria e muito em sua composição de custos e consequentemente preço menor ao consumidor) ou até mesmo valoriza um produto que já tem um apelo histórico e mundial?
Será que em termos de cidadania, a própria cidadania não é posta de lado?
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O programa:
A Hora da Cidadania - com Edenilson Valadão.
Todas as quintas-feiras, das 15 às 16 H, na rádio Trianon (740AM).
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