No meu diário de bordo desse início de ano registrei minha vontade (frustrada)
de visitar uma vinícola no Atacama (Chile). Estava de férias, mas tinha incluído
essa possibilidade.
A história nos conta que com a chegada dos espanhóis na região e a tentativa de
evangelizar os atacamenhos (ou lickan antay) introduziram as primeiras videiras
há mais de 400 anos para obter vinho para a realização das cerimônias
religiosas.
Durante algum tempo cultivavam a variedade país e mais de 4 tipos de moscatel, produzindo um vinho conhecido como Criollo com um sabor doce e alto teor alcoólico. Hoje em dia, com o apoio do SQM (Sociedade Química e Mineira do Chile), ampliaram os estudos de terroir e vinho. Pelo inicio do século XXI, 20 pessoas se envolveram nos projetos de vinho de família e formaram uma cooperativa que hoje produz 7.000 litros e mais de 25 tipos de vinho de maneira natural, expressando a personalidade única do deserto em cepas como syrah, malbec, petit verdot e pinot noir , chardonnay e moscato. E o vinho sai com o rótulo Ayllu
Durante algum tempo cultivavam a variedade país e mais de 4 tipos de moscatel, produzindo um vinho conhecido como Criollo com um sabor doce e alto teor alcoólico. Hoje em dia, com o apoio do SQM (Sociedade Química e Mineira do Chile), ampliaram os estudos de terroir e vinho. Pelo inicio do século XXI, 20 pessoas se envolveram nos projetos de vinho de família e formaram uma cooperativa que hoje produz 7.000 litros e mais de 25 tipos de vinho de maneira natural, expressando a personalidade única do deserto em cepas como syrah, malbec, petit verdot e pinot noir , chardonnay e moscato. E o vinho sai com o rótulo Ayllu
Acabei perdendo a oportunidade de provar o vinho, pois na
volta de um dos passeios passamos em Toconao e havia uma garrafa numa
barraquinha, mas achei caro, cerca de R$ 85,00 (15.000 $CLP), não comprei
pensando poder encontrar em San Pedro do Atacama por um preço melhor, não
encontrei o vinho. Triste!
Porém triste mesmo fiquei por não ter ido a visita, ocorre que (parece) só uma agência fazia o “tour do vinho”, que, segundo o dono da agência - um brasileiro, por uma “coincidência” tem o mesmo nome do vinho “Ayllu”.
Acabei optando por não ir pelo preço, éramos três pessoas e para cada uma sairia algo em torno de R$ 530,00 (92.500,00 $CLP - valor do passeio $80.000 + entrada: $2.500 Laguna Chaxa + $10.000 Vinícola) por cerca de 4 horas incluindo uma taça do vinho e salgadinhos, comparativamente havíamos feito um tour de dia todo (Lagunas Altiplânicas e Piedras Rojas) com café da manha e almoço por cerca de 1/3 do valor.
Sobre o que não vi há um relato bem interessante no blog Flavia
Bia Expediciones
Para saber mais sobre a produção do Atacama acesse a matéria da Revista Adega
A impressão que tive, durante toda a viagem é que apesar do
chileno reconhecer o vinho como um produto muito importante para seu país, não
se trata de algo com tanto orgulho. Sobre o Atacama, acredito que algo como um
vinho produzido em lugar tão exótico e difícil deveria ser motivo de orgulho
para a produção chilena e careceria de mais cuidado, ser explorado sim (é
turismo), mas não super faturado.
Enfim quem sabe numa próxima encontramos um ambiente mais favorável, palatável, aprazível e acessível!
Enfim quem sabe numa próxima encontramos um ambiente mais favorável, palatável, aprazível e acessível!
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