Pinot Grigio, Gris, Ruländer, Fromenteau |
Enfim, não é esse o caso!
De fato essa é uma uva tinta de origem francesa que se deu bem na Alsácia, sim e não!
Verdade que se deu bem na Alsácia, mas famosa mesmo ficou na Itália, quando decidiram produzir um vinho branco, com essa uva tinta, o resultado é refrescância, bela acidez e uma coloração que tende ao cobreado, os mais leves, amarelo claro com tons esverdeados.
Mas, qual o segredo?
A Pinot Gris é cultivada em todo o mundo. O estilo alsaciano traz vinhos mais "picantes" e encorpados já os italianos mais leves e ácidos pois as uvas (Pinot Grigio) são frequentemente colhidas cedo para reter essa acidez refrescante e minimizar um pouco do caráter frutado da variedade, criando um perfil de sabor mais neutro. Este estilo é muitas vezes imitado em outras regiões vinícolas do Velho Mundo, como a Alemanha, onde a uva é conhecida como Ruländer ou mais comumente Grauburgunder.
O estilo alsaciano por sua vez ganhou reprodução em regiões vinícolas do Novo Mundo, como Marlborough, Tasmânia, Austrália do Sul, Washington e Oregon, tendem a ter acidez moderada a baixa, níveis alcoólicos mais altos e uma textura quase "oleosa" que contribui para o sabor completo. natureza encorpada do vinho. Os sabores podem variar de notas de frutas tropicais maduras de melão e manga a alguns sabores influenciados por botrytis (a podridão nobre).
Curiosamente, a Pinot Grigio era muito conhecida na Idade Média, principalmente na região da Borgonha, onde a chamavam de Fromenteau - às vezes chamado Beurot, é o nome de algumas variedades de uvas. O mais importante nome medieval para uma variedade da Borgonha que tinha frutos vermelhos pálidos e suco branco que é provavelmente o ancestral da Pinot gris. Também é usado como sinônimo das diversas uvas como Roussanne (Rhone) e Tokay d'Alsace (Alsácia).
Se vale a pena um Pinot Grigio?
Branco, os melhores, mas não dispenso nem os tintos nem os rosés!
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