E chegamos ao tempo de preparar as festas. Em um ano de tantos acontecimentos turbulentos parece que mesmo tarde enfim as festas chegaram, ainda bem, é tempo de festejar.
Imagem de Alexander Fox |
Já não via a hora de ver esse corre-corre, compras, presentes e o mais gostoso; pensar nas ceias, ainda mais a desse ano que deve ser preparada debaixo de um clima bem quente, pelo jeito que chegou essa primavera.
Sempre é gostoso esse desafio: pensar nas harmonizações!
Gosto da ideia das ceias bem tropicais, mesas montadas com frutas e pratos principais à base das tradicionais aves, tender e peru, peixes, bacalhau, crustáceos ou até um pernil.
Tenho falado tanto que não posso me furtar de colocar um bom rosé, servido refrescado, e claro os espumantes e até os frisantes, brancos, tintos ou rosés (o lambrusco, mais democrático e conhecido dessa categoria, mas temos outros como o próprio verde, esses secos), que costuma agradar muito, mesmo os convidados que não estão acostumados aos vinhos.
Receber com esses vinhos já demonstra um belo carinho com os convidados, familiares e mais ainda você mesmo.
Agora se a reunião for das pessoas que já curtem vinho, um rosé seco, ou um espumante mais leve, não Champagne vai cumprir com muita elegância esta primeira etapa das festividades.
Para o prato principal, o vinho branco com mais corpo vai segurar bem as carnes e os acompanhamentos, até mesmo um vinho tinto leve e jovem cumprirá o papel, mesmo para o pernil.
E para ficar perfeita, sua ceia merece um espumante mais encorpado no final, pode ser até um demi-sec (doce), mas se for um champagne (o mesmo do brinde) aí é chave de ouro
Champagne, Espumantes e Frisantes:
Champangnes tradicionais como Moet Chandon e Veuve Clicqot giram na casa de R$ 400-500 as brut e R$ 550-700 para rosé e demi-sec. A grande vantagem é que elas são encontradas com certa facilidade nos locais que vendem vinhos finos. Interessante é que muitas importadoras tem seus Champagnes exclusivos, onde podemos encontrar alguns produtos bem bacanas.
Quanto aos espumantes, aprecio os nacionais, sempre frescos, aromáticos. Facilmente encontrados temos: os Salton, Miolo, Valontano, Dadivas e Valduga, e ainda os de Santa Catarina ou da Serra da Mantiqueira como o Casa Geraldo, excelentes opções de bons produtores nacionais.
Dos frisantes encontramos muitas opções no mercado (sob o nome Lambrusco), e sobre os verdes brancos portugueses temos muitas opções desde os tradicionais Casal Garcia, Calamares, até belos achados e os vinhos de uma só uva como Azal (leves) e Alvarinho (mais encorpados), habitualmente são vinhos refrescantes, aromas cítrico e floral, para beber refrescado. Na faixa dos R$ 40-120.
Essas dicas dos rosés, tintos e brancos, sugiro produtos na faixa entre R$ 40 e R$ 200.
Prefiro sempre indicar os rosés da Provence (França) que hoje encontramos muitos dentro dessa faixa de preço, porém os de Chile e Argentina podem ser uma bela alternativa para aqueles que procuram um vinho um pouco, pouco mesmo, mais doce. Se quiser um francês, mas acha os Provence caros vai nesse Roseline, além de uma embalagem lindissima, o vinho está encantador.
Para os brancos com passagem em madeira, os do Chile são boas opções, mas temos cada vez mais portugueses muito bem feitos, de várias regiões, como Alentejo, Ribatejo e do Douro que valem muito a pena serem explorados, além, claro, dos brasileiros como o Cristofoli ou os tradicionais produtores já citados aqui.
Sobre tintos temos uma grande variedade de todos os cantos, aí é uma questão de bolso, lembrando que os vinhos da América do Sul (não esqueça de incluir o Uruguai, produzindo belos vinhos) quando comparados (por preço) aos europeus e demais países lembre que pagamos cerca de 30% mais baratos (por conta do Mercosul).
Enfim curtindo esse final de ano, boas festas!
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