O fato é que o consumo e a produção de vinhos brancos e rosés vem crescendo muito enquanto, claro, de tintos vem caindo. Durante muito tempo poderíamos dizer que quase 70% do vinho no mundo era tinto e o restante brancos, rosés (e espumantes). De 20 anos pra cá esse cenário vem mudando cada vez mais para cerca de 50% em grandes partes do mundo. No Brasil ainda não, continuamos crescendo no consumo de tintos e o patamar chega a cerca de 75%.
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Mas por que será?
Algumas alternativas e ainda mescladas: a entrada contundente de jovens consumidores na faixa dos 30 anos - que preferem bebidas mais frescas, refrescantes; as mudanças climáticas e sua sensível elevação da temperatura, principalmente na Europa e por fim a pandemia. Durante a pandemia o consumo de vinhos cresceu e ainda trouxe novos consumidores, além disso o comportamento mudou:
Muitos consumidores passaram a ter "experiências". Para muitos o vinho deixou de ser o "alimento", o acompanhante da comida, passaram a procurar novos rótulos, mais caros, diferentes di que usualmente consumiam, daí mentes se abrem para novidades e havia muitas novidades principalmente entre os vinhos mais leves, os rosés e brancos. No Brasil, por exemplo tivemos o efeito Rosé Piscine e a incrível onda do Pinot Grigio (um vinho branco produzido com a uva tinta Pinot Grigio).
É para acompanhar, porém não tardará (muito) para que essa mudança chegue por aqui também, mesmo porque o melhor vinho que produzimos por aqui é o espumante e o que melhor se adequa são os para beber refrescados, brancos e rosés.
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