A POLÊMICA TAXA DE ROLHA

Vira e mexe esse assunto vem à tona, escrevi sobre o tema em março de 2010 (Artigo: Vinhos Rolhas e o Restaurante), lá já se vão 14 anos e parece que ainda não encontramos uma maneira satisfatória de agradar restaurantes e consumidores.


O problema são os abusos dos dois lados, consumidores que vão a ambientes super apropriados recebem o melhor tratamento e nem sequer consomem os pratos do cardápio, por outro lado restaurantes que cobram taxas de rolhas altíssimas e muitas vezes ainda cobram mais um percentual pelo serviço.

Nesse artigo de 2010 nem tudo o que escrevi está atualizado, mas a ideia central está lá. Digo que não está atualizado, pois a maioria dos restaurantes melhorou muito sua oferta de vinhos e além disso o vinho hoje cumpre um papel importantíssimo no faturamento, assim não me estenderei muito sobre o tema,  apenas quero contribuir para uma solução.

Primeiro que o restaurante pode simplesmente não oferecer nenhuma alternativa uma vez que tem uma excelente escolha a ser oferecida, por isso é sempre além de necessário ser educado perguntar antes de levar seu vinho. Já os restaurantes amigos do vinho que não cobram rolhas deveriam colocar ao menos uma trava, apenas uma garrafa. Para os que cobram (que não se cobre pelo serviço, os x%, uma vez que a taxa de rolha já é um serviço) que se exija o consumo do menu e não apenas porções ou só o couvert.

Agora se representasse a categoria minha sugestão definitiva seria: cobre pela garrafa mais barata da sua carta e o cliente pode levar pra casa o vinho, dessa forma todos ganham, inclusive a equipe de salão com a gorjeta.

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